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ADDP empata com Fluminense no Carioca

Por Luana Macedo

ADDP e Fluminense se enfrentaram na última sexta-feira, o jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Carioca de Futsal, aconteceu no Ginásio Vivaldo Barreto, no Jardim Esperança em Cabo Frio.A partida foi a primeira entre os dois clubes na história. Embora o jogo tenha sido de boa movimentação, com a ADDP tendo mais domínio no primeiro tempo, e o Fluminense indo melhor no segundo, o placar permaneceu intacto.
No primeiro tempo, o time cabofriense pressionou, com bons ataques e teve claras chances de gol. O goleiro Diogo, do Fluminense, que teve passagem pelo Cabo Frio Futsal em 2009, trabalhou muito. No segundo tempo, o Fluminense atacava mais, a ADDP se defendia e emplacava alguns contra ataques. O artilheiro Rodriguinho passou em branco, e em seu melhor lance, chegou a colocar uma bola na trave.
Sem Thiago Campos em quadra, suspenso após ser expulso na última partida, a equipe produziu menos. Rodolpho também foi desfalque, este pela suspensão do terceiro cartão amarelo.
Com o resultado, ADDP caiu para a sexta colocação, com 10 pontos em seis jogos, mantendo a invencibilidade jogando em Cabo Frio (uma vitória e dois empates). O Fluminense segue invicto no Carioca, com 11 pontos em cinco jogos.
O técnico Everaldo Rangel analisou o empate sem gols – fato raro na história do clube.
– Jogamos bem, embora não saído o gol. Mas foi um bom resultado. O Fluminense é uma equipe mais forte, com mais pontos e está invicta no campeonato – afirmou o treinador.
O goleiro Marcelo, um dos destaques da ADDP em quadra, lamentou as chances perdidas.
– Perdemos muitos gols, se tivéssemos convertido um ou dois lances no início do jogo, o time adversário sofreria um baque e não teria pressionado no segundo tempo. Foi um bom jogo, mas infelizmente, não ganhamos – contou o goleiro, que fez boas defesas na partida.
Na próxima rodada, a ADDP enfrenta o Madureira, na sexta-feira no Ginásio do América.

Cabofriense começa tudo de novo

Por Luana Macedo

A Cabofriense está trilhando novamente o caminho de retor-no para a elite do futebol carioca. Após ser rebaixada para a série B no último mês, a comissão técnica já estão trabalhando para montar um time forte para a disputa da série B.A participação da e-quipe na Copa Rio ainda não está confirmada mas a preparação está sendo feita. Algumas novidades do time de Cabo Frio estão fora do campo. A Cabofriense conta agora com Márcio Thompson como diretor executivo do clube. Sorriso, que participou da campanha vitoriosa na série B, também está de volta ao clube como coordenador de futebol. Márcio Thompson já passou pela Cabofriense em 2005, logo após se transferiu para o Botafogo, onde ficou até 2010. No retorno a Cabo Frio, Márcio não escondeu a felicidade e o prazer em estar de volta a Cabo Frio.
– Em todos os lugares que eu passava as pessoas me perguntavam qual era o meu time e eu sempre dizia: Cabofriense. Quando estive no Botafogo falavam que eu era Botafogo, sempre disse que “ estava Botafogo”. Tenho muito carinho e o prazer de estar aqui novamente é grande – afirmou Thompson.
Em caso de participação na Co-pa Rio, Thompson afirmou ain-da que a preparação para a série B começará logo.
– Ainda não sabemos se vamos disputar a Copa Rio, mas se isso acontecer a competição servirá para preparar a equipe para uma boa disputa na série B – explicou Márcio.
A preparação do clube não se-rá apenas para a equipe profissional, o novo executivo alertou para a necessidade de investir na base,e buscar novos talentos.
– Vamos trabalhar desde o pré-mirim e as categorias de base, não adianta ter o teto de uma casa (profissional) e não ter o alicerce para sustentar – afirmou.

Prefeitura lança “Cabo Frio na Rota Olímpica”

Por Luana Macedo

A prefeitura municipal lançou por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEMEL) o projeto “Cabo Frio na Rota Olímpica”, no auditório da prefeitura Municipal de Cabo Frio. Após ser selecionada no último dia 2, como cidade pré-sede para os jogos olímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro a cidade começou a se preparar para receber delegações olímpicas e paraolímpicas.
A cerimônia de lançamento do projeto foi aberta pelo secretário municipal de esportes, Eliseu Pombo, apresentando o novo desafio esportivo que Cabo Frio terá nos próximos anos. O percurso percorrido pela cidade pré-selecionadas foi iniciado no dia 2 de outubro do ano passado. Quando o Rio de Janeiro foi selecionado como sede oficial, Cabo Frio começou a pensar na possibilidade de abrigar delegações olímpicas e paraolímpicas, como contou o diretor de esportes, Kléber Veríssimo.
– Quando o Rio foi oficialmente anunciado, juntamente com a equipe da secretaria de esportes levamos a pretensão de abrigar delegações, na época ao saudoso Alfredo Barreto, que imediatamente aprovou nossa tentativa, começamos a esboçar o projeto ainda em 2009, e elencamos situações que poderiam diferenciar Cabo Frio das outras cidades postulantes a sub-sede – contou o diretor que presidiu a cerimônia de lançamento.
E os pontos selecionados de acordo com a equipe responsável pelo trabalho olímpico passa pela infra-estrutura existente na cidade e pelos recursos naturais que a região tem. De acordo com o diretor esportivo, Cabo Frio é o principal pólo economico, cultural, esportivo e turístico da Região dos Lagos, o que atrairia os atletas olímpicos.
E não é somente o âmbito esportivo que a cidade vai levar para disputa. Em levantamento de adequação feita para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) entre a secretaria de esporte e Lazer (SEMEL) e o Coordenador Geral de Indústria, Comércio, Trabalho e Pesca, Ricardo Azevedo, o Cacá; a cidade está apta a receber as delegações por possuir um aeroporto internacional com vôos regulares, com distância zero de deslocação.
O COB exige que as cidades tenham um aeroporto com destância máxima de 150km até as praças desportivas a serem utilizadas, por estar localizado em Cabo Frio, em caso de aprovação geral o aeroporto entra com distância zero. O comitê exige também que a sede tenha sistema viário de boa mobilidade urbana, sistema hoteleiro de três, quatro e cinco estrelas e trinta minutos máximo de deslocamento entre as acomodações e as praças desportivas.
A cidade cadastrou cinco locais de competições no creden-ciamento olímpico: Ginádio Esportivo de Tamoyo, no segundo distrito, Ginásio Poliesportivo Vivaldo Barreto, no Jardim Esperança, Complexo Esportivo Aracy Machado, Parque Aquatíco e a praia.
O Complexo Aracy Machado, sonho dos desportistas cabo-frienses vai contar além do ginásio, com pista oficial de atletismo de oito raias e um parque aquático. A primeira obra vai ser realizada com recursos da prefeitura, já o parque será construído com parcerias.
De acordo com a vice-prefeita Delma Jardim, o governo estará a disposição para tornar realidade o sonho olímpico de Cabo Frio.
– Marquinho não pode estar aqui hoje presente, mas tenho certeza do carinho que ele tem por essa realização. Vocês podem contar com todo nosso apoio para realizar esse projeto, gostria de pedir ainda que nossos atletas sejam olhados com bastante carinho, para que possam mais tarde representar nossa cidade em competições de várias modalidades. Acho que o projeto que está sendo apresentado, deve ser mostrado nos bairros, para que a população possa ter noção do que está sendo feito, levar para as escolas e esclarecer – cometou a vice-prefeita.
Para o secretario detes, Eliseu Pombo, a populaçõ tem uma participação importante.
– Esse não é um sonho do governo , é um sonho de todos os desportistas de Cabo Frio, me lembro da época em que tínhamos um esporte sem teto em Cabo Frio, mas agora o visual é outro – falou Eliseu.
Com a confirmação oficial Cabo Frio terá a capacitação de profissionais, atletas, e voluntários envolvidos na realização dos jogos. Profissionais bilíngues e que estejam aptos a orientar e trabalhar com os atletas parao-límpicos serão os principais alvos da organização cabofriense.
Das 334 cidades pré-sedes selecionados, 37 são do Rio de Janeiro. No dia 23 próximo mais uma etapa será realizada na capital carioca, um seminário com os representantes das cidades acontecerá na vila naval. O cronograma que confirmará as cidades oficiais começa em julho de 2013 e só encerra em maio de 2015.
Caso Cabo Frio esteja na lista das sedes, a divulgação será feita também na olímpiada de Londres, é o que garante o diretor de esportes Kléber Veríssimo.
– As cidades sedes tem diretio a espaço de divulgação na Casa Brasil, mas temos que fazer o diferencial juntamente com os atletas, para que Cabo Frio pule na frente – finalizou.

Contextualizando: Como não ver informações no cinema

Os filmes nascem de dois caminhos. Ou o diretor acha um roteiro interessante, talvez só uma ideia baste, e o filme se origina da história. Ou o filme começa a partir do dinheiro investido pelas produtoras. Do segundo tipo surgem todos aqueles filmes que se resumem em uma série de apelos ligados diretamente com a bilheteria.
Considerando este tipo, existe a chance da produção ser boa ou ruim. Sempre existe a chance. E, se vende bastante, lançam mais e mais continuações. Neste mês, estava eu preparando as sinopses dos filmes que seriam lançados e foram eles: Carros 2, Kung Fu Panda 2, Piratas do Caribe 4, e Velozes e Furiosos 5. O que vejo de perigoso nessa história é que filmes que visam a a lucratividade são mais comuns de serem produzidos. Antes, já bastava serem bem clichês. Agora, ainda por cima, não se dão ao trabalho nem de mudar as personagens: lançam a continuação de uma história que deu certo com o público. Nesse ponto, os filmes se tornam séries de TV e as pessoas se condicionam a assistirem filmes com conteúdos banalizados e nenhuma qualificação do conteúdo.
Isso tudo nos demonstra o que cansamos de ouvir nos estudos sobre comunicação, que a mídia diminui o nível intelectual das obras procurando sua popularização. Durante esse processo, acostumamos o grande público com filmes aguados, com as mesmas piadas e romances, que vão perdendo sua caracterização de meio de comunicação ao deixarem de passar informação. A linha entre a utilidade e a banalização do conteúdo nos meios que funcionam com o entretenimento e a informação é tênue. Infelizmente, cabe ao público parar de incentivar aquilo que não agrega nada à sua bagagem. Digo infelizmente pois as pessoas ainda não estão preparadas para dizer não à baixaria e ao dispensável. Por conta da mídia sempre facilitar as produções visando a lucratividade, a maioria se desmotivou das tentativas de evolução e crescimento porque as produções é que correm atrás das pessoas, e não o contrário.

Contextualizando| Dublagem

Contextualizando dublagem

Assim como Walter Benjamin criticava a massificação descaracterizante do sentido de arte, os filmes acabam por perder sua qualidade de audio, tão prezada pelos mixadores e sonoplastas, para que agradem o grande público.
Você pode até dizer que gosta de ver filme dublado, pois tem preguiça de ler a legenda ou não consegue enxergar a legenda de forma adequada. Nesse caso, eu poderia entender, apesar de inconformada. Mas você pode dizer que gosta daquelas vozes que, na maioria das vezes, pouco têm de parecidas com as dos atores originais? Pode afirmar que mesmo os efeitos de audio não acabam reduzidos por conta de uma mixagem não tão bem feita?
O fato é que existem profissionais durante a produção filmográfica que cuidam, sepadaramente, da trilha sonora, dos efeitos, e da junção delas com as imagens no volume mais apropriado para que tudo fique em perfeita harmonia aos nossos ouvidos. E outra verdade é que, para os filmes virarem aquele sucesso de bilheteria provocado pelo consumo coletivo, toda essa preocupação com a qualidade acaba perdida.
Uma vez que a dublagem descaracteriza muitas vezes a expressão e a atuação dos artistas, temos que repensar nas discusões antigas que nos remetem a questionar se isto vale a pena. Por um lado, o acesso popularizado é uma oportunidade de compartilhar informações, com isso conscientizando e aumentando o nível intelectual da população. Contudo, por outro, já dizia Benjamin que para o conteúdo ser do conhecimento de todos, tem que ser facilitado e acaba banalizado. Economicamente, é interessante para as empresas que oferecem cinema trazer aquilo que é de mais interesse da maioria. Só não podemos esquecer que dublando os filmes para facilitar o entendimento retiramos a chance que eles poderiam ter de enriquecer o cohecimento popular.

Mais um clipe e mais uma polêmica de Lady GaGa

Não é mais novidade. Por que não?

Por Roberta Alban

Tudo bem que o clipe de Born this way, lançado neste ano, não é algo muito comum de se ver. Tudo bem que a música é uma copia (quase fiel) de When love takes over, do David Guetta. Mas, para variar, virou mais uma polêmica sem necessidade.
Antes de assistir o clipe, a expectativa me preencheu de tensão e curiosidade. Depois, a Lady GaGa deu lugar às pessoas, e eu fiquei preocupada foi com o público de forma geral. Não sei o que alguém poderia ter visto de absurdo nesse clipe que, para falar a verdade, achei bastante representativo de valores positivos como a aceitação das diferenças, não importa como as pessoas sejam. Tanto é que a canção foi considerada como o hino dos marginalizados pela MTV. Claro que ela deu um toque (bizarramente) estiloso em seu nascimento alienígena, mas o conceito de ter nascido diferente de outras pessoas e nem por isso desanimar é o que deve ficar na cabeça depois de assistir o vídeo.
Desde o início, percebemos que GaGa estava tentando atingir a fama por meio de falatórios. O que não é de tudo tão ruim, porque ela não deixa de ser uma artista da performance. Ainda sabendo que eu ficaria, particularmente, muito mais orgulhosa se ela fosse julgada pelo real talento que possui e esconde atrás das edições de audio de musiquinhas para alegrar sua balada. Mas, no final das contas, o que virou moda não foi a música, e, infelizmente, não foi a Lady GaGa: a moda é simples e somente o hábito de criar polêmica com tudo.

Popularização de conteúdo por meio do YouTube

Na rede, as informações se propagam constituindo um fenômeno denominado Cauda Longa, que diz respeito ao número de pessoas com acesso às informações ser cada vez maior considerando o compartilhamento feito pelos próprios usuários. Por mais que isso ajude a tornar conhecido algo que não devia existir em primeiro lugar (vide as mais novas celebridades emergentes: os avassaladores), a presença de mobilizações da massa em torno de uma causa no ciberespaço não deixa de dar pauta para nossa tão querida – e absurdamente abrangente – Comunicação Social.
Para quem não conhece, um dos novos hits do youtube, produzido com muito esmero pela Amigo Produções, se chama (perdão pela palavra) Sou Foda, do grupo Avassaladores. E, para que todos fiquem cientes da dimensão e das conseqüências que a simples “música’ conquistou, existem tantos vídeos relacionados a este que eu, usuária viciada da rede, não consegui terminar de assistir a todos. Se tornou uma nova moda fazer paródias combinando o som original com alguma música que pode ser desde abertura de desenhos japoneses até rocks integrantes do Guitar Hero, de forma completamente sem controle ao ponto de você sempre surpreender com a criatividade da escolha de músicas para o mashup.
Ainda, em um âmbito maior, venho chamar a atenção para a Amigo Produções. Se não fosse triste para os ouvidos, pense no quanto é uma missão digna e bela poder dar acesso à gravação de um clipe, realidade antes tão distante, ferramenta tão sofisticada que não costumava ser para todos, para pessoas simples de comunidades. A acessibilidade do usuário comum cada vez possui mais recursos graças a empresas, como a amigo produções, que facilitam essa produção. Assim sendo, podemos notar a participação cada vez mais ativa do usuário, antes apenas expectador ou leitor, na produção de conteúdo e informação.

Síndrome da Pressa

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Por Angelina Ferreira

Você vive de olho no relógio? Anda sempre num ritmo acelerado? Acha que o dia deveria ter mais de 24 horas? Não vê a hora de saber do que se trata o texto? Se respondeu “sim” para todas essas perguntas, você pode ser alguém que sofre da síndrome da pressa. Mas calma… como uma pessoa agitada, que você deve ser, não vá logo pensando que está doente!
A síndrome da pressa não constitui uma doença, e sim uma série de comportamentos que altera a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos.

Segundo estudo feito pelo International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR), entidade que estuda os efeitos do estresse, cerca de 30% dos brasileiros sofrem desse transtorno. Essas pessoas vivem apressadas ao extremo, acreditam que têm pouco tempo para dar conta de suas atividades, acumulam cada vez mais funções e se sentem culpadas se não fazem mais coisas.

Por apresentar sinais semelhantes ao do estresse em estágio avançado, a síndrome da pressa é confundida com ele. No entanto, os problemas possuem origens diferentes. O estresse avançado é a reação física e psicológica a um evento novo, ameaçador ou angustiante. Já a síndrome da pressa é resultado de um padrão de comportamento em que o próprio indivíduo traz o estresse para o seu dia-a-dia. Sinais como tensão, hostilidade, impaciência e ansiedade constantes, valorização da quantidade e desvalorização da qualidade, sono agitado, inadmissão a atrasos, problemas de memorização e interrupção da fala de terceiros são algumas características da síndrome.

Por se tratar de um mal relativamente recente, ainda não existe um tratamento específico. Especialistas estão na busca das razões para o estado permanente de estresse e recomendam a prática de terapias, atividades ou ocupações que proporcionem um estado de relaxamento. A dica é verificar os sintomas, se o problema estiver ligado à ansiedade ou a altos níveis de estresse, é sugerida uma mudança de rotina como sendo a melhor forma de inibir a síndrome. Melhorar a qualidade de vida, diminuir o ritmo de sua rotina, conseguir relaxar, fazer exercícios, dedicar maior atenção a coisas simples, como dormir bem e se alimentar de forma saudável são boas soluções.

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